Água contra pressão baixa, irritação e até problemas mentais. Tudo isso pode ser causado pela desidratação, um mal que atinge mais os idosos. Nos bancos da praça da Piedade, seu Aurelino Almeida e seu Zé Luiz tomam, entre uma conversa e outra, o famoso cafezinho. “Minha distração aqui na praça é tomar cafezinho. Tomo seis toda manhã”, afirma seu Aurelino.
É, mas segundo os médicos, café não contribui em nada para uma boa hidratação. Além disso, o excesso de café pode causar insônia - problema comum ao idoso. Mas então por que não beber água? “Eu não sinto sede”, explica uma senhora. Não ter vontade de beber água tem explicação. Segundo os médicos, à medida que a pessoa envelhece a capacidade de sentir sede é menor.
Por isso, muitos idosos se esquecem de beber água. E é aí que está o problema, já que a necessidade de água de quem já passou dos 60 anos é a mesma de qualquer adulto. A recomendação é que sejam tomados oito copos d'água por dia. Mas se você acha difícil tomar tudo isso, troque alguns copos por sucos, chás ou água de coco. O importante é se hidratar.
“Os sintomas da desidratação são irritabilidade, má digestão, processos lentos e incompletos. O indivíduo fica confuso por causa da má hidratação”, declara o geriatra Rômulo Meira. E não pára por aí. A desidratação provoca ainda cansaço crônico, pressão baixa, aumento do risco de infecção urinária e de problemas renais.
E foi por ficar sem beber água que Celina Motta teve cálculo renal. Ela conta que não tomava água de jeito nenhum. “Não sentia sede, daí não bebia água”, revela. Depois de enfrentar uma cirurgia para retirada dos cálculos, ela aprendeu a lição. “Fiquei curada e agora não precisa nem pedir para beber água. Antes os meus parentes pediam”.
Na hora dos exercícios também não dá para esquecer da hidratação. Dona Déa faz natação há três anos e não deixa de beber água durante a aula, que dura 50 minutos. “Eu bebo geralmente dois copos durante o exercício”.
A falta deste precioso nutriente, durante, um exercício intensivo, sono, ou
calor extremo, pode causar um problema de desidratação, que pode ocorrer
repentinamente, e causar um serio perigo.
Quando o organismo, atinge a desidratação, este sofre de um desequilíbrio
de eletrólitos, que podem provocar cãibras nos músculos. Para prevenir
tal situação, o praticante devera' assegurar-se que se encontra
perfeitamente hidratado, antes e durante o exercício.
Nunca se deve esperar, a sede, ou vontade de beber, de fato, e' possível
que o organismo desidrate antes disso. A mínima variância, de concentração
de água, pode afetar o organismo. 3% de perca de água, podem dificultar
uma sessão de exercício de resistência (aeróbica, corrida, etc), 5% de perca,
podem reduzir a forca e resistência muscular, 10% podem provocar a morte.
A ingestão de água está ligada a dissolver a maioria das substâncias que ingerimos ou produzimos (eliminar toxinas), transportar substancias orgânicas, (principalmente o oxigênio), regular a temperatura corporal, lubrificar as articulações, aumentar a saciedade precoce reduzindo o apetite (coadjuvante em dietas de emagrecimento, uma vez que não possui caloria nem gordura).
Daí dizer, ser um erro beber água apenas quando se tem sede. Fatores como boca seca, mal estar, diminuição da produção salivar e respiração vigorosa pela boca são sinais de que o corpo evidencia que a reposição deve ser imediata.
Pequenas perdas de líquido não repostas, podem prejudicar o desempenho diminuindo a capacidade de trabalho, aumentando a temperatura corpórea e os batimentos cardíacos.
Grandes perdas podem levar o indivíduo a exaustão, provocando câimbras musculares, desidratação, alucinações, insolação e até morte.
Quando beber
Sentir sede é um dispositivo falível que nos impede de ficar severamente desidratados.
A falta de sede mascarada encobre a necessidade real de ingestão.
Sedentários , esportistas ou atletas devem se preocupar em beber água antes de começar a sentir sede.
A reposição é necessária em: dietas hiperprotéicas (ricas em proteínas) ou hipersódicas (ricas em sal), prática de atividade física, ambientes quente, frio, seco, ou movidos a ar condicionado (baixa umidade), uso de bronzeamento artificial, demasiada exposição ao sol e doença.
Retenção de Água no Organismo
O sódio, é um dos principais compostos que favorece a retenção da água
no organismo. E, de fato, beber menos água, não é, como se poderia ser
levado a pensar, a solução do problema. Quanto menor for o nível de
ingestão de água no organismo, menor será a capacidade de eliminar do
corpo a presença excessiva de sódio.
Se um individuo, após ter ingerido uma determinada quantidade de comidas
salgadas ou com elevada concentração de sódio, não compensar o organismo
com a presença de água, o corpo irá extrair dos intestinos, a água
necessária para a dissolução do sódio.
Quando o nível de sódio, aumenta significativamente (após a ingestão de
alimentos ricos em sódio, por ex.), o cérebro é alertado, e este dá
inicio a produção de uma hormônio antidiurética. Esta hormônio, favorece
a retenção da água no corpo humano, da água ingerida, e simultaneamente
permite que o sódio, passe para a urina, para que finalmente o seu
excesso seja eliminado do organismo.
Quanto beber
Em condições normais, o volume de água do organismo é constante, estabelecendo-se um equilíbrio entre a quantidade de água ingerida e aquela eliminada pela urina (1,5l), pulmões (900m), fezes (100ml), pele (50ml) e oxidação de substratos energéticos como por exemplo: carboidrato- cada grama de glicogênio muscular é armazenado com aproximadamente 3 a 4g de água, que é liberada durante a glicogenólise (quebra do glicogênio para produção de energia (250ml).
Portanto, ao invés dos conhecidos 8 copos de água temos 11 copos; ou melhor 2800ml de líquido eliminados diariamente em 24Hs. Logo, a água que entrar no organismo deverá corresponder ao mesmo valor, o que vale dizer a ingestão média de 2500ml (2,5l) de água por dia (em média 1 copo a cada uma hora e meia).
Vale dizer que a ingestão deverá começar em jejum, incluindo a sua ingestão de meia hora antes das principais refeições ou uma após, pois é notório que os líquidos ao diluírem o suco gástrico baixam o pH (potencial de hidrogênio- teor ácido) dificultando a ação da enzima (pepsina) no mecanismo da digestão protéica (proteínas).
O aconselhável é que essa ingestão adequada e regular deve ser incrementada principalmente nos intervalos entre as refeições.
Como beber
Antes do exercício - 1cp de 300ml 10-20 minutos.
Durante - 250ml a cada 15-20 minutos*
Depois - reidratação adicional logo após o exercício e principalmente nos intervalos das refeições.
*As perdas exatas durante o exercício devem ser monitorizadas pelo peso do corpo (pesar-se antes e depois revertendo a perda em Kg para o equivalente em ml de água) e pela cor da urina (urina clara- boa hidratação, urina escura- desidratação).
Quanto ao uso dos isotônicos, indica-se apenas em eventos que durem mais de 4Hs, particularmente quando as condições ambientais forem quentes e úmidas.
Em eventos com duração inferior a quatro horas recomenda-se apenas a ingestão de água.
Dicas
* Evite cafeína durante e imediatamente após o exercício - é diurética e desidrata;
* Não tome bebidas carbonadas (refrigerantes) uma hora antes ou depois dos exercícios- o ácido fosfórico contido na soda dissolve o cálcio que pode debilitar a massa muscular e enfraquecer os ossos; concorrem para a diminuição da vitamina B1 essencial para o metabolismo dos glicídios (carboidratos); além de condicionar a um aumento da câmara aérea gástrica (estômago) prejudicando sensivelmente a expansão respiratória pela elevação da cúpula diafragmática.
* Álcool - deve ser consumido com moderação para evitar prejuízo metabólico - diminui o trabalho muscular, aumenta a desidratação/diurese e depleção de nutrientes.
* Aumentar a ingestão de cromo e zinco da dieta perdidos através do suor são encontrados no fígado,ostra, frutas, leguminosas secas , nozes entre outros.
* Não beba água imediatamente após das refeições, espere de 30 a 45 no mínimo para as vitaminas da comida serem melhor absorvidas pelo organismo.
Em países como o Brasil em que o verão se estende por vários meses e o calor parece sempre estar mais forte, é importante esfriar a temperatura – pelo menos a corporal – bebendo muitos líquidos.
Quando transpira, a pessoa perde água na tentativa do organismo de manter-se frio. Essa água deve ser reposta já que sua falta gera desidratação. Preste atenção a sintomas como tontura, fatiga, confusão e desfalecimento, que podem levar a um desmaio. Um nível mais grave de desidratação é capaz de contribuir para um infarto. Então, nada de dar bobeira! Sentiu-se mal? Corra para a água.
Mas por que ela é tão importante? Bem, a constituição de um corpo humano adulto médio tem entre 50 e 80% de água e depende dela para várias funções vitais, desde manter a temperatura corporal até a distribuição dos nutrientes e a remoção das toxinas. Ao respirar, transpirar e urinar, o ‘estoque’ de água do organismo se esgota. Assim, é essencial preenchê-lo novamente, evitando desequilíbrios que podem afetar funções físicas e até cerebrais.
Para manter o corpo hidratado em temperaturas amenas, deve-se ingerir ao menos seis copos d’água todos os dias. Mas no verão, estudos apontam que esse número pode até dobrar, já que são indicados, no mínimo, dois litros.
E não se deixe enganar pela sede (ou falta dela). Muitas vezes, pessoas que não têm por hábito a ingestão de muitos líquidos só sentem sede quando já estão em processo de desidratação. Então, apesar de ser um indício da necessidade de fluidos no organismo, não espere pela vontade de beber algo: distribua os seis ou mais copos ao longo do dia e tente não ficar várias horas sem beber nada.
Atividade física também é sinônimo de hidratação. Tanto ao ar livre, quando o atleta está exposto ao sol, quanto em locais fechados, como academias, é importante perceber a quantidade de líquido que seu corpo está perdendo. Uma boa dica para os malhadores de plantão é se pesar antes e depois da realização de exercícios. Esse ‘emagrecimento’ observado na balança, na verdade, é apenas a perda dos fluidos que precisam ser repostos. Dessa forma, fica mais fácil saber o quanto de água é necessário beber.
Para quem não é exatamente um fã da fórmula H2O, uma boa notícia: metade da quantidade recomendada pode ser obtida através de outros líquidos, como leite, sucos, chás e cafés descafeinados. E uma outra parte consegue-se com frutas, verduras e legumes aquosos. Ou seja, beber água torna-se menos maçante para quem não gosta e vê o ato apenas como obrigação.
Estratégias para garantir hidratação máxima:
1. Leve-a com você. Compre uma garrafinha de plástico reaproveitável e leve na bolsa. Colocar dois terços de gelo antes de adicionar o líquido deve mantê-la gelada durante boa parte do dia.
2. Dê mais gosto à água. Acrescente fatias de lima ou limão para mais vigor e energia. Outra opção é congelar suco de laranja ou frutas vermelhas em formas de gelo e depois juntar os cubos de suco à água com gás.
3. Faça chá gelado. Escolha sabores de chá sem cafeína, como os frutais, junte vários saches individuais e coloque em uma jarra com água fervida. Depois é só somar um toque de limão, gelo e se deliciar.
4. Perto dos olhos, perto do coração. Deixe uma garrafa em sua mesa, no local de trabalho e em casa. Quanto mais perceber a presença da água, mais deverá ter vontade de bebê-la.
5. Transforme em hábito. Tente se lembrar de tomar um copo d’água antes ou após o café da manhã, o almoço e o jantar. Acompanhando ao menos as refeições principais, já são três copos.
6. Tempo para água. Ajuste um alarme em seu computador ou relógio para tocar com intervalos regulares, como um lembrete de que é hora de hidratar.
O organismo humano é composto de 60% (idosos) a 70% (recém nascidos) de água.
Uma perda liquida diária de 2% do peso do corpo (1,5 litros) reduz a capacidade de trabalho mental e muscular de 20%, uma perda de 4%, reduz de 40%.
1 caloria=1 cm3 de água. Uma alimentação composta de uma ração calorica diária de 3.500 calorias necessita dum aporto de 3,5 litros de água, se não essa água será retirada das reservas do organismo
Perguntas
Faltando água, mas tendo comida, devemos nos alimentar?
Não, a digestão de alimentos consome água.
Podemos beber água do mar e em que proporção?
Sim, mas seguindo certas regras bem precisas.
Temos de beber a saciedade ou em varias vezes?
Em varias vezes, única maneira de obter melhor utilização.
Podemos beber urina? Como?
Sim, desde a sua emissão.
A resposta a estas perguntas clássicas em sobrevivência empoe se delas próprias quando se compreendeu o que é a sede e quais os mecanismos fisiológicos que a regem.
Fisiologia da Sede e implicações
em sobrevivência
A vida nasceu dentro de água, e a água é indispensável qualitativamente e quantitativamente para a manutenção de todos os elementos vivos quer que segam. Um organismo pode ficar em jejum varias semanas, mas alem de 48 horas, a falta de água traz perturbos já bastantes severos.
A Sede é um estado de alerta especifico do sistema nervoso central. De uma maneira mais concreta, podemos considerar a sede como um sinal de alarme vindo de receptores periféricos específicos, enviado ao organizador central que comanda todas as reacções especificas necessárias á homeostasia: o hypothalamus, órgão da sobrevivência.
A sede é provocada pelo défice hydromineral devido as perdas em água e sais provenientes de varias originas:
- A excreção renal necessária à eliminação de certas substancias, possível unicamente em presença de água.
- A urre
- A evaporação pulmonar, tanto mais importante se o ar é seco e a frequência respiratória grande.
- A sudação sobretudo, nula em clima fresco e frio, muito importante em clima quente ou quando um exercício físico intenso.
A água constitui 70% do peso do corpo repartida entre dois compartimentos:
- O compartimento extracelular, sendo, o sangue que transporta todos os elementos nutritivos necessários à vida das células.
- O compartimento intracelular. As duas zonas estão presentes em cada órgão, e a passagem de uma para o outra faz-se a traves dum processo de permeabilidades diferenciais das membranas celulares para os iões sódium e potásium. A concentração desses iões de um lado ou do outro determina o que se chama a pressão ósmotiqua. Essa pressão ósmotiqua condiciona, por sua vez, a circulação de água entre os dois compartimentos, com o objectivo constante de ter uma repartição de água fixa dos dois lados.
Por exemplo, para um indivíduo normalmente equilibrado e submetido a um jejum hídrico, vai ter uma diminuição progressiva da concentração de água no sangue, e então um aumento da pressão ósmotiqua devido aos iões que ainda lá estão. As células que ainda tem um equilibro normal entre os seus iões e a água intracelular vão deixar escapar água para o compartimento extracelular, sempre com o objectivo que aja tanta água de um lado como do outro. Uma desidratação intracelular dai decore, segundaria à desidratação sanguínea por falta de bebida. É este mecanismo de desidratação que chega à morte celular, e depois à morte do organismo.
Ao contrario, se bebermos só água sem nos alimentar, a pressão ósmotiqua no sangue vai diminuir, depois secundariamente a pressão das células, por passagem de água do sangue para o interior das células. No máximo, chega-se à lisa ósmotiqua das células (é o que acontece em caso de afogamento em agua doce, quando os glóbulos vermelhos rebentão, cheios de água).
Um outro caso de figura é o da refeição, com uma alimentação solida compreendendo obrigatoriamente sais minerais. Se nos abstemos de beber, vai haver aumento da concentração de iões salinos, e então sobrecarga ósmotiqua no sangue. Este desequilibro de distribuição é transitório e sem gravidade se for compensado com água. No caso contrario, o desequilíbrio ganhara o compartimento celular.
Desde já se pode concluir que em caso de sobrevivência, se não se dispõem de bebida, têm-se de se abster de qualquer alimentação que só vai agravar ainda mais a sede e sobretudo a desidratação.
Existem duas sedes:
- A sede hipovolumétrica, devido à diminuição do volume de água no plasma sanguíneo, é a sede extracelular.
- A sede ósmotiqua, devido a um aumento da pressão ósmotiqua no plasma. Este desequilíbrio tem por consequência uma desidratação das células, é a sede intracelular.
Durante a privação total de aporto alimentares ou hídricos, as duas sedes adicionam-se e só nas situações onde os aportes são irregulares (naufrágios, por exemplo) que uma ou outra supera a outra. Podemos ter uma ideia da falta mais importante de que sofremos, o organismo têm o dom de orientar a nossa escolha, variável dependendo de que se trata de uma sede ósmotiqua ou hipóvolumétrica: depois de uma refeição sem bebidas, temos vontade de água; depois de ter bebido muito sem comer, temos vontade de soda, de água com gás e de água com forte porcentagem de mineralização (Perrier, Vittel, Vals...). Estas vontades não serão forçosamente satisfeitas em situação de sobrevivência, mas têm o mérito de nos indicar do que faltamos acima de tudo.
No caso do calor, a desidratação acompanha-se de uma perda de chlore de sodium, a sede só será restauradora com o aporto simultâneo de água e electrolites.
Nível de percepção da sede
A sensação da sede é ressentida duma maneira subjectiva por uma impressão de secura ao nível bucal e de constrição ao nível do pharynx, da glota e da língua. A teoria de Cannon, que dava também uma influência determinante à redução da secreção salivaria, e que considerava que todos os estímulos partiam ao nível bucal, foi desmentida e abandonada.
Existem imensos receptores volémicos e ósmoreceptores, estes últimos situados no hypothalamus. A sensação de sede vêm de estímulos enviados por receptores específicos logo que à uma baixa do volume vascular. O hypothalamus informado faz então secretar pela hypofisa, hormonas antidiuréticas que param toda desperdiçam renal suplementar.
Quantidade de água necessária à saciedade hídrica
A quantidade de água bebida, quando é disponível à vontade, será tão importante de que a privação foi longa. Quer dizer que riscamos de beber mais de que necessário, e assim desperdiçar preciosas reservas? A resposta é negativa porque, aqui também, tudo esta exactamente previsto pelo jogo das regulações fisiológicas. A saciedade intervém, de facto, na limite exacta do excesso, além do qual a água é directamente eliminada na urina. Até a rehídratação completa, a água, mesmo bebida em grandes quantidades e num tempo breve, não dá diurese aquosa. Além disso, à uma descarga renal de sobhídratação que será muito desagradável em situação de sobrevivência, mas que não acontece se nos contentamos de beber até saciedade hídrica.
A água é o nutriente mais importante para o organismo, é o solvente básico para os produtos da digestão e é essencial para eliminar substâncias desprezadas pelo organismo. Além disso, estabiliza a temperatura corporal e leva os nutrientes para as células. Portanto, a boa hidratação ajuda a manter a saúde e a ficar em forma.
Beber pouca água ou perder muito líquido através do suor é prejudicial ao organismo. Uma maneira simples de saber se a pessoa está bem hidratada é examinando a cor e a quantidade da sua urina
Se a urina estiver muito escura e escassa, ela está concentrada com elementos de excreção e é necessário beber mais líquidos. Mas a urina pode ser escura, se a pessoa está usando suplementos vitamínicos. Neste caso, o volume é um indicador melhor do que a cor. Quando sua urina é amarela pálida, é porque seu corpo recuperou o equilíbrio de água.
Para as pessoas que praticam exercícios regularmente, outra forma de avaliar a urina e a perda de suor é se pesar antes e depois da atividade física. Para cada quilo que se perde, é necessário beber pelo menos 4 (quatro) xícaras de líquido.
Nos dias quentes, os atletas podem suar facilmente dois a quatro quilos. Nesses casos a perda de peso é de água, não de gorduras. Eles devem beber o suficiente antes, durante e depois do exercício.
Além de verificar a cor da urina e a perda de peso, é preciso prestar atenção em outros sinais de desidratação, como cansaço crônico, dores de cabeça e letargia. Isto pode ocorrer em longos períodos quentes no verão.
Mas qual será a quantidade de líquidos necessária diariamente para o bom funcionamento do organismo? 8 (oito) copos de água são suficientes para uma pessoa sedentária, mas é pouco para atletas. O ideal é beber 1 (um) litro para cada 1000 (mil) calorias gastas. Quanto mais calorias se consome, mais líquidos a pessoa deve beber.
Quando o corpo sua, há grande perda de água do sangue, que se torna mais concentrado e fica com nível de sódio alto. Isto aumenta a vontade de beber e para eliminar a sensção de sede é preciso devolver ao sangue sua concentração normal. As pessoas que praticam atividade física devem beber bastante líquido para acabar com a sede e mais um pouco.
Nas crianças o mecanismo de sede é mal desenvolvido. No fim de um dia quente, elas freqüentemente estão irritadas e isto pode ser sinal de desidratação. Também os idosos tendem a ser menos sensíveis à sede do que os adultos mais jovens. A água, de preferência mineral, não é o único líquido para repor as necessidades orgânicas. Qualquer bebida sem álcool é saudável.
Água clorada destrói vitamina E
Até mesmo alimentos como laranja, alface, melancia, tomate e pepino contêm 85% a 95% de água em seu peso e podem fornecer uma boa quantidade de líquidos. alguns especialistas fazem restrições à água clorada porque ela destrói a vitamina E.
Se você estiver bebendo água com cloro, Não está absorvendo a vitamina E que está consumindo. A pessoa que bebe água clorada deve consumir iogurte, que é uma boa maneira de substituir a bactéria intestinal que o cloro destrói.
A água mantém viva todas as funções orgânicas. Ela é ótima nas dietas, pois bebida antes das refeições diminui o apetite. E previne a constipação intestinal.
Propriedades e Classificação das Águas Minerais
Gasosa-Diurética: Digestiva e desintoxicante.
Sulfurosa-Laxativa: Indicada para tratamento de colites, crônicas e pós infecciosas, diabetes, doenças do colágeno e alergias.
Ferruginosa: Indicada para tratamento de anorexia, anemia e astenia. Seu uso deve ser cauteloso, pois produz cólicas.
Magnesiana: Indicada para distúrbios digestivos, insuficiência e congestão hepática, discinésia vesiculares, colites inespecíficas, contra indicado na úlcera péptica por ser acídulo gasoso.
Alcalina (Alcalina gasosa, bicarbonatada mista): Indicada para úlceras gastroduodenais. Dá grande alívio na hiperclorídria, indicada nas uricemias, auxiliando a eliminação do ácido úrico e cálculos renais.
Alcalino-Ferrosa: Diurética. Indicada no tratamento de cálculos biliares e no reestabelecimento do sistema nervoso.
Bicarbonatada Sódica: Indicada para tratamento de cálculos renais, distúrbios gastrointestinais, enfermidades hepáticas e casos de artritismo e gota.
Férrea e Ferruginosa: Indicada nas anemias causadas por deficiência de ferro no organismo.
Carbo-Gasosa: Indicada no tratamento de distúrbios funcionais do estômago. Usadas como águas de mesa, têm sabor agradável, são estimulantes do processo digestivo e indicados no tratamento de cálculos renais.
Sulfurosa: Ingerida, é indicada para distúrbios funcionais do fígado. Benéfica, também, para diabéticos. Os banhos sulfurosos são indicados para reumatismos, doenças da pele, como eczema, seborréia e líquen pano. Os banhos carbo-sulfurosos de imersão são indicados no tratamento de hipertensão, como sedativos de excitação neuro-psíquica. A lama tem indicações semelhantes aos banhos, tendo mais atividades curativas nos processos reumáticos crônicos.
Radioativa:Ação funcional das afecções hepato biliares tencionais e espáticas, assim como, areia e cálculos biliares. Elimina o ácido úrico na gota, reumatismo gotoso e hiperuricemia. Indicada como sedativo do sistema nervoso e muito eficiente contra processos alérgicos e mal funcionamento das glândulas.
Torioativa e Radioativa:Elimina o cloreto de sódio excessivo, corrigindo a hipertensão arterial, edemas e obesidade. Alivia o trabalho cardíaco. Elimina o ácido úrico na gota, reumatismo gotoso e hiperuricemia.
Oligomineral e Radioativa: Tem ação diurética e pode ser utilizada nas afecções da pele (eczemas, seborréia e outras moléstias não infecciosas). Bebida em jejum é levemente laxante. Indicada nos tratamentos do aparelho digestivo. Estimula a produção de hormônios nas glândulas de secreção interna (hipófise, tiróide, supra renais, seminais, gônodas ovário e sistema nervoso, atividade celular e ação regeneradora e cicatrizante). Por sua suave radioatividade, estimula o funcionamento do pâncreas na diabete. Ação em transtornos gástricos, hiperclorídria, acidez em digestões pesadas e em processsos funcionais do intestino, aumentando o fluxo de sucos intestinais, tegulando o peristaltismo e constipação.
Você sabia que muitas vezes quando a pessoa sente fome na verdade ela tem é sede? Pois é. a maioria das pessoa não bebe água suficiente durante o dia, então tente aumentar a quantidade de água que você ingere por dia. Sabe de outra coisa? Beber água gelada faz perder calorias! Porquê? Quando tu bebe agua gelada teu corpo precisa eleva-la até a temperatura do corpo, e isso faz você queimar algumas calorias. Beber agua traz muitos e muitos benefícios.
Outra coisa muito importante é definir suas refeições. Não posso enfatizar isso suficientemente, voce PRECISA definir suas refeições diárias. Como?
Se come apenas 3 vezes ao dia como a maioria das pessoas, MUDE ISSO. Ai que tá o problema. Tá mas o que fazer?
Coma menos em cada refeição porém faça mais refeições durante o dia. Basicamente voce deve fazer de 5 a 6 refeições por dia a cada 3 - 4 horas. Desse jeito você nunca terá fome e manterá seu peso e se juntar a isso tudo exercicíos físicos, voce irá PERDER PESO. Não fica mais fácil que isso!!!
Então para resumir:
- Beba mais água, ti garanto que a vontade de beliscar vai diminuir;
- Melhores as tuas refeições;
- Faça exercícios físicos.
Para controlar o apetite, começe pelo básico: olhe-se no espelho a toda hora!! Pendure um na cozinha, se necessário.
Beba água e chá quando você sentir fome fora de hora. Não compre bolachas nem nada de alimentos prontos: tenha em casa somente alimentos que precisam de preparos. Capriche nas frutas, que precisam ser lavadas ou descascadas e, por conterem fibras, ajudam a emagrecer.
O mais importante de tudo: mexa-se!
Ficar parado dá muita fome e ansiedade. É bom que você esteja sempre em atividade física, social e intelectual.
Quando você sair de casa, não leve dinheiro para lanches: leve uma fruta e uma garrafinha de água.
Coma em horários programados, oara você perder somente gordura, mas MANTER A SAÚDE!
Eu emagreci 40 kg em 6 meses.
Eu era obesa demais, e sei como isso é difícil. Não precisei nem de remédio, nem de cirurgia. Você também consegue ;D
1 - Tirar do seu alcance as coisinhas fáceis de beliscar.
2 - Quando sentir vontade de comer e não estiver com fome, beba água.
3 - Respirar várias vezes bem devagar. Isso ajuda a tirar a ansiedade.
4 - Sempre que for beliscar, tente fazer outra atividade: ande um pouco, mesmo que dentro de casa, escove os dentes, penteie o cabelo, visite um site legal ou jogue uma partidinha de paciência (heheh) etc.
5 - Se não conseguir mesmo deixar de beliscar, tente comer algo saudável e pouco calórico. Assim pelo menos você não engorda.
Procure manter-se ocupada. Faça as refeições na hora certa e a cada tres horas. Procure um bom livro para ler, faça caminhadas leves, converse no telefone e não tenha bobagens para comer em casa, nem refrigerantes. Faça limonadas, etc
No seio dessa terra recoberta de mares mornos, uma "geléia cósmica" formada basicamente de água, gás carbônico, azoto e alguns minerais primitivos; levados pelas combinações sempre mais complicadas da química orgânica; foram conduzidos progressivamente até à estrutura protoplasmática, dando origem no colo da paisagem primitiva, ao primeiro ser vivo, às primeiras manifestações do princípio inteligente no planeta Terra, que a atmosfera alimenta e que o elemento líquido renova sem cessar.
Milênios e milênios de atividades silenciosa perpassam sucessivos... surgem os vírus, as bactérias - séculos e séculos chegam e passam - o tempo age sem pressa, em vagarosa movimentação no berço da humanidade; e aparecem as algas nadadoras, verdadeiros fósseis vivos das águas, porque são da mesmas espécies de algas que existem ainda até hoje.
Assim, a vida que teve inicio no oceano jamais se afastou da água. Para emergir das profundezas e fertilizar a terra firme, com o passar do tempo, os seres vivos criaram novas "cápsulas aquosas" para nelas se multiplicar - o tubo polínico nos vegetais e a estrutura do ovo nos animais.
A Água é Essencial a Vida
O processo de sintetizar proteínas desenvolvido pelo 1o ser vivo, ainda é o mesmo utilizado pelos vegetais até os dias de hoje. Ao respirarem graças a clorofila, as plantas assimilam o carbono do gás carbônico (CO2 ) e o hidrogênio da água ( H2O) a formação da glicose (C6H12O6); deixando livre no ar o oxigênio. Enquanto que nos animais, o processo é inverso; ao respirarem tornam a combinar o oxigênio com o carbono e o hidrogênio, restituindo assim o gás carbônico e a água originais.
A Teoria de Gaia é a que melhor mostra o entrosamento entre as águas, as partes não vivas do planeta - rochas, oceanos e a atmosfera, e as partes vivas - plantas, microorganismos e animais (Lovelock, 1991)
Na vida nada se cria e nada se perde, tudo se transforma. Ao longo de milênios com muita água, os minerais desenvolveram afinidade, os vegetais sensibilidade, os animais desenvolveram o instinto, o selvagem a inteligência e finalmente o homem no 30 milênio, está aprendendo a discernir.
A Água nos Seres Vivos
O ser humano pode ficar até 5 minutos sem respirar, até 35 dias sem comer, mas morre em 5 dias se não ingerir líquidos. A água é essencial à vida. Todo ser vivo do planeta, depende de um fluxo de água contínuo e do equilíbrio entre a água que o organismo perde e a que ele repõe.
60% do Corpo Humano é Água
Assim como a água irriga e alimenta a Terra, que tem 77% de sua superfície formada por água; o sangue irriga e alimenta nosso corpo que é constituído também por 77% de água.
Quando o corpo perde líquido, aumenta a concentração de sódio que se encontra dissolvido na água. Ao perceber esse aumento, o cérebro coordena a produção de hormônios que provocam a sede. Se não beber água, o ser humano entra em processo de desidratação e pode morrer de sede em cerca de dois dias.
O corpo humano possui muita água, pode-se até dizer que ele é um tanque d'água em que estão dissolvidas várias substâncias. Para se ter uma idéia, um bebê na barriga da mãe tem 95% do seu peso em água, o recém nascido tem 80% e o ser humano adulto tem cerca de 70% de água; sendo a desidratação uma das particularidades da velhice, o idoso tem apenas cerca de 40% do peso em água.
A água do nosso corpo é como um rio navegável, ela propicia nas células, no sangue das veias e artérias, no líquido intersticial e na linfa que corre nos vasos linfáticos, as condições favoráveis para o transporte e ação de diversas moléculas indispensáveis à vida. Na verdade, ao tomarmos água, estamos repondo também sais minerais como o sódio, o potássio, o cálcio, entre outros dissolvidos nela.
Toda água que tomamos não fica parada em nosso organismo, ela está sempre em constante movimento; um adulto pode trocar de 5% a 10% da água consumida por dia. Perdemos água no controle da temperatura do corpo quando suamos e no metabolismo da própria respiração; a quantidade depende da temperatura ambiente e da intensidade de exercícios físicos que fazemos. Podemos eliminar de 1,0 a 20 litros de urina por dia, esse controle é feito pelos rins e aparelho urinário.
Diariamente um adulto perde cerca de 1,5 litro de água, ou seja: por meio da urina - 1 litro; da transpiração - 200 ml; da respiração - 100 ml e da evacuação - 200 a 300 ml. Para suprir essa falta e manter o bom funcionamento orgânico, o mecanismo da sede é acionado.
No cérebro, um centro nervoso controla a sede. Por meio de receptores sensíveis à concentração do sangue é possível saber se há ou não líquido no organismo. Nesse caso, é disparada a vontade de beber. Ao beber, sensores detectam a presença de água indicando ao cérebro se a sede está ou não saciada. Nos rins, outros receptores "fiscalizam" o nível de hidratação do organismo. Se estiver baixo, a ordem é "economizar", então a pessoa pára de urinar. Enquanto desce pelo tubo digestivo, uma porcentagem mínima de água é consumida. O máximo da sua absorção ocorre no intestino, onde a corrente sanguínea é amplamente irrigada.
O sangue "hidratado" beneficia todo o corpo porque distribui melhor os nutrientes que transporta. Quando o nível da água diminui, a pressão cai, a circulação fica lenta e o organismo sofre deixando de receber a energia necessária. O coração faz mais esforço na tentativa de bombear o sangue para todo o corpo, as células cerebrais recebem pouco oxigênio e diminuem sua atividade e o rim filtra menos toxinas. É recomendável a ingestão diária de 300 ml de água por quilo de peso para os adultos; e para as crianças, de seis meses a um ano de vida, de 100 a 120 ml por quilo de peso.
Água na Vida e Vida na Água
Todos animais e plantas têm muita água em sua constituição, entretanto a quantidade é que pode variar. A água viva tem 95% de água, o tomate 94%, a Minhoca 80%, o Abacaxi 87%, a Galinha 74%, o Peixe 67%. Nos animais em geral, a água é o componente principal do sangue, transportando alimentos e oxigênio a todas as partes do corpo. Nos vegetais a água dissolve os elementos essenciais do solo e os transporta na forma de seiva, das raízes às folhas. Até mesmo dentro de algumas pedras tem água, as chamadas águas fossilizadas.
Hoje, mais do que nunca, a vida do homem depende da água. Para produzir um quilo de papel, são usados 540 litros de água, um litro de leite 4 mil litros de água, para fabricar uma tonelada de aço, são necessários 260 mil litros de água; para obtenção de 1 quilo de carne são necessários de 20 a 60 mil litros de água; enfim, para satisfazer suas necessidades básicas uma pessoa gasta até 300 litros de água por dia.
Em apenas uma gota d'água podem existir até cerca de 50 mil espécies diferentes. Existe dentro de uma gota d'água um universo totalmente diferente, que só pode ser visto com microscópio, porquê alguns seres têm por volta de 0,001 milímetros de tamanho. Algas e protozoários constituem a maior parte destes seres microscópicos, as algas são muito importantes porque produzem oxigênio e servem de alimento, mas em ambiente poluído podem causar cheiro, gosto e toxinas na água.
Alguns microrganismos como as cianobactérias são capazes de sobreviver a condições hostis, geladas e escuras como às do fundo do lago Vostok, com 14 mil km2 na Antártida. Afirma John Priscu, da Universidade Estadual de Montana (MSU), um dos autores do artigo publicado na revista Nature. "O frio e a escuridão das águas do Vostk são similares ao ambiente de certas luas de Júpiter e dos prováveis oceanos congelados de Marte. Por isso, a constatação aumenta as possibilidades de existir vida fora da atmosfera terrestre". Análises mostraram que a água do lago, depositada há cerca de 1 milhão de anos, derivou de uma mistura de gelo derretido durante vários períodos glaciais.
Desde o início da ciência Limnologia, os estudos ecológicos acerca de comunidades de macroinvertebrados bentônicos tiveram um papel importante na classificação do estado trófico de lagos e rios. No Brasil tem sido implantado um novo método de avaliação do nível de poluição dos rios, o biomonitoramento ou monitoramento biológico; o método permite medir a pureza das águas a partir da observação da fauna e flora da região. Os custos com material e análise são menores que no monitoramento tradicional e além disso, o método permite avaliação mais rápida e barata da qualidade da água de rios e pode ser aplicado com facilidade pela comunidade; para identificar a qualidade da água basta uma peneira para fazer a coleta.
Se for notada a predominância de invertebrados tolerantes sobre os poucos resistentes, ao monitorar um rio, isso pode significar baixa oxigenação da água e, portanto, poluição. Assim a avaliação de um corpo d'água é feita segundo uma escala em que os macro-invertebrados são classificados em função do grau de tolerância com que vivem em ambientes pouco oxigenados. Isso se deve à redução dos níveis de oxigênio causada pela grande proliferação de bactérias, por exemplo em lançamento de esgoto doméstico.
O termo bioindicador pode ser definido como o uso sistemático de respostas biológicas para avaliar mudanças ambientais com o objetivo de utilizar esta informação em um programa de controle de qualidade.